segunda-feira, 25 de outubro de 2010

TOSCANA




A região possivelmente mais visitada, extraordinariamente rica em obras de arte de todas as épocas, ainda guarda lugares de rara beleza, desconhecidos para a maioria.

O território desta região é em grande parte formado por doces colinas arredondadas, encimadas por ciprestes, com campos bem cultivados, casario de bela arquitetura e extraordinárias paisagens. Ao norte, surge a cadeia dos Apeninos; a oeste, seu litoral é banhado pelo Mar Tirreno; ao passo que a parte meridional está separada só administrativamente do Alto Lácio, tanto a ser também chamada de Túscia lacial, ou Lácio etrusco. Seu único rio de importância, o rio Arno, corre em meandros desde a nascente rumo ao sul, perto de Arezzo, voltando-se depois para o norte até Florença, e então para oeste.

Perfeitamente integrados com este meio surgem os centros habitados, cujas silhuetas freqüentemente entrecortam o topo das colinas, caracterizando um ambiente, construído pela mão do homem, tão extraordinário quanto o natural: e que tanto nos centros maiores como nos menores, foi o cenário que inspirou toda a atividade artística que floresceu na região, e que é hoje igualmente célebre.

Já no Século XI a.C., a Toscana foi unificada pelo Etruscos, povo até hoje pouco conhecido, que ocupava também parte da vizinha Úmbria e o Lácio setentrional. Muitas foram as cidades por eles fundadas, sempre nos cumes, mas poucos são os restos arqueológicos, também por causa das sucessívas reconstruções; ao passo que nos chegaram intactas numerosas necrópoles. São cidades de origem etrusca: Arezzo, Cortona, Chiusi, Volterra e Fiesole, no interior; e, na costa, outras depois decaídas e desaparecidas (Populonia, Vetulonia, Roselle).

Os Romanos, que conquistaram a região entre os Séculos IV e III a.C., ali construiram uma extensa rede viária, que incluía as vias Aurélia, Cássia e Flamínia, mantendo em vida os centros etruscos. Também aqui são escassos os restos arqueológicos: as plantas urbanas e os anfiteatros - hoje ocupados por moradias - de Florença e Lucca;o anfiteatro de Volterra; além de alguns vestígios em Arezzo e Luni. As cidades de origem romana estão concentradas na parte setentrional, com o objetivo estratégico de controlar os passos dos Apeninos e os vaus dos rios.


Após as invasões dos Bárbaros (Séc. V d.C.), a região foi, primeiro, ducado longobardo e, depois, dos francos (de 774), com capital Lucca. Por volta de 1100, a Toscana pertencia à família de Canossa, juntamente com parte da Úmbria e os territórios de Reggio E., Modena, Mantova e Ferrara, sendo mais tarde anexada ao Reino da Itália.

Desenvolveram-se assim as autonomias comunais tanto que, no início do Séc. XIV, a região estava dividída em muitas pequenas senhorías (Lucca, Pisa, Volterra, Massa, Sovana, Chiusi, Cortona...), entre as quais logo sobressaiu Florença, que em cerca de um século unificou novamente a Toscana, com exeção de Lucca - que permaneceu sempre independente -, e Siena - depois encampada no Séc. XVI.


Em Florença, no final de 1300, o governo mudou de comunal para oligárquico, para passar depois sob a senhoría dos Médici que, com brevíssimas interrupções, mantiveram-se no poder por mais de três séculos, de 1430 a 1737: período em que coexistiram despotismo e mecenato, crueldade e capacidade de reformas, mas que foi todavia um dos mais ricos no florescimento das artes.

Aos Médici, sucedeu a senhoría dos Lorena, que promoveram reformas e grandes obras de saneamento, até quando, com a Unificação, tiveram que abandonar a Toscana, que em 1860 foi anexada ao Reino da Itália.

Na Idade Média (Séc. XI - início do XV), o território da Toscana tomou seu aspecto urbanístico atual. A atormentada orografía e as vicissitudes políticas contribuiram para o surgimento de um padrão de ocupação territorial composto por muitos pequenos centros nas colinas, ao passo que as principais cidades desenvolveram-se ao longo dos rios, ou no litoral. Ademais, todo o território estava pontilhado por fortalezas e castelos. Nesta região, encontram-se assim representadas todas as tipologias de cidade medieval: dos centros em forma de lança (Chianciano, Sarteano), àqueles deitados ao longo de cumes (Fosdinovo, Montopoli, Colle Val d' Elsa); dos com planta circular (Gargonza), àqueles espalhados por mais cumes (S. Gimignano).


Numerosos são também os centros de nova fundação pelas principais cidades, como postos avançados de defesa. Assim, de Siena dependiam Torrita e Rigomagno, com planta regular; à Pisa, pertenciam Cascina, Scrofiano, Monteriggioni, S. Gimignano; enquanto à Florença devem-se Castiglion Fiorentino, Scarperia, bem como três centros projetados sob especiais regras de desenho por Arnolfo di Cambio (1296-1299): S. Giovanni Valdarno, Terranuova Bracciolini e Castelfranco di Sopra.

Muitos são os centros com urbanística complexa, com núcleos alto-medievais sobrepostos a ampliações posteriores (Lucignano, Monte S. Savino), ou com modelos ainda mais articulados.


Alguns centros têm até uma planta alegórica, come Montecarlo, cuja muralha projeta o desenho de uma águia agarrando sua presa. Muitas outras são as figuras simbólicas que podem ser detectadas em plantas de povoados, ou em partes delas: baste pensar na posição dos edifícios na praça dos Milagres em Pisa, talvez inspirada no moto das estrelas na constelação de Áries, sob cujo influxo estava posta a cidade; ou, ainda, pelo afã das ordens religiosas em posicionar suas igrejas nos vértices de ideais triângulos equiláteros.

A feitura de todos os povoados é sempre primorosa, voltada para o uso comunitário, de grande qualidade. Os típos de edificação são os mais variados e complexos, como longo foi o intervalo de tempo em que se originaram, do período românico ao gótico.Temos assim simples casas de habitação, grandes palácios, casas-torres (como em S. Gimignano, Pisa, Vicopisano), em pedra e cal (Volterra), rebocadas (Pescia ou Barga), de tijolos (Città della Pieve). Sempre muito cuidadas são as áreas públicas: das esplêndidas pavimentações desenhadas, em terracota ou cerâmica aos assentos espalhados ao longo dos palácios, aos ganchos para prender cavalos, tochas, flores, ao projeto das escadarias. Qualidade que permaneceu no tempo e que permitiu também às construções posteriores integrar-se com facilidade, mormente os magníficos palácios (como em Cittá della Pieve, Montepulciano, S. Miniato).


Obviamente, todas elas eram cidades fortificadas, às vezes por mais anteparos, e freqüentemente presidiadas por torres e castelos.

Cada centro autônomo era de fato uma pequena capital, com ampla dotação de espaços públicos. As praças estão entre as mais belas e marcantes da Itália - baste lembrar as de Montepulciano, Massa Marittima, S. Gimignano, Volterra, Sovana; ou aquelas de centros mais importantes como Siena, Florença, Lucca. Por sua vez, os palácios comunais são um capítulo à parte da história da arquitetura medieval: baste lembrar aquele modelar de Siena - com a inovação da fachada em curva acompanhando o arco da praça do Pálio -, ou os de Volterra, Suvereto, Montalcino; ou, ainda, aqueles ornados por brasões de armas (conforme um uso característico da Toscana), de Certaldo, Pescia, Scarperia, Cutigliano.

Imponentes são outrossim as catedrais, muitas vezes pensadas para acolher ao mesmo tempo todo o povoado, como em Florença, Pistoia, Siena, Massa Marittima.Com o fim da Idade Média, o desenvolvimento restringiu-se mais às grandes cidades e ao litoral, preservando assim muitos destes centros, que nos legaram os mais significativos ambientes românicos e góticos: os mundialmente famosos S. Gimignano, S. Miniato, Cortona -, e outros menos conhecidos, mas também extraordinários, como, só para lembrar alguns, Massa M., Certaldo Alta, Abbadia S. Salvatore, Pitigliano.

Mas a lista de centros medievais que valem uma visita é muito mais extensa: além dos já citados, é mister percorrer os itinerários desde a Alta Val d' Arno (Stia, Poppi, Bibbiena), à opulenta Valdichiana, ao importantissimo histórico percurso da via Francígena, ligando Roma aos Alpes através de Pontremoli, S. Gimignano, etc.; não descuidando também de centros menores, como Aulla, Campiglia, Sarteano, Vetulonia.


Na Toscana, mais que em outros lugares, esteve de fato sempre presente uma profunda sensibilidade para a arquitetura, que redundou na melhor preservação de tão rico patrimônio, e que finca suas raízes na mesma cultura que deu origem à língua italiana e propiciou o florescimento de tantas correntes artísticas, não obstante a estreiteza do meio.

Após a efervescência da Idade Média, os empreendimentos urbanísticos foram cada vez mais rareando, pois a consolidada unidade do estado não mais impelia a fundação de novas cidades, nem a expansão das existentes.

Por outro lado, com o início de 1500 , ia se esgotando o papel de Florença como centro de atividade artística, substituída por Roma que, com o retorno do Papado de Avignon, estava para assumir o papel e a fama de capital do mundo católico, para onde o mecenato dos Papas, das ordens religiosas e da nobreza passaram a atrair artistas de toda a Itália.

Assim, as idéias urbanísticas escassearam, limitando-se ao rearranjo de partes de cidades conforme os novos cânones da Renascença; à fortificação das cidades marítimas - em virtude da costa ter se transformado na nova fronteira do estado unitário - ; e à uma série de obras de saneamento do território. Desta forma, em Florença abre-se (Séc. XV) a via de' Servi, levando à praça da SS. Annunziata, obra de Brunelleschi, e erigem-se os Uffizi, com a estrada-praça de Vasari (Séc.XVI); ao passo que, em Pienza, o papa Pio II Piccolomini manda redesenhar a vila e a praça principal por Rossellino (Séc. XV).


Em meados de 1500, iniciam-se as grandes obras de fortificação de Portoferraio e, pouco depois (1577), Buontalenti projeta a planta de Livorno, com a nova muralha.

Neste meio tempo, como em outras regiões da Itália, o campo enche-se de suntuosas mansões: após as suburbanas dos Médici, as mais importantes, com parques e jardins de extraordinária beleza, passam a ser aquelas na região de Lucca (em Collodi, Camigliano, Segromigno).

Os últimos desenvolvimentos de interesse são as reformas do Oitocentos, por obra de projetistas-solo, como Poggi em Florença (piazza Michelangelo), Poccianti em Livorno, e Nottolini em Lucca.

As termas e balneários tão comuns na Toscana são ao invês iniciativas neoclássicas (Bagni di Lucca), ou do ecletismo (Montecatini e Viareggio, onde subsistem também edifícios em estilo liberty); enquanto, entre as iniciativas contemporâneas, um moderno enclave turístico foi construido em Punta Ala.

domingo, 24 de outubro de 2010

Sopa de vitela com hortelã


Ingredientes:

200g de vitela para cozer
1/4 de Couve Lombarda
2 batatas cortadas aos cubos
1 cenoura grande aos cubos
75g de massa pevide
1/2 cubo de caldo de carne
Raminhos de hortelã
Sal q.b Preparação:

Coloque água numa panela grande e tempere com sal, junte o cubo de caldo de carne e a carne. Deixe cozer até ficar bem tenrinha.

Depois da carne cozida, retire e coloque na panela a couve cortada aos pedaços, as batatas e as cenouras.

Deixe cozer por 20 minutos.

Entretanto corte a carne em pedacinhos.

Passados os 20 minutos junte a massa e a carne ao pedacinhos. Junte também 3 hastes de hortelã e deixe ferver até a massa estar cozida.

Apague o lume e retire a hortelã.

Retire para o prato, decore com um raminho de hortelã, e....aproveite o sabor.....huuuum tão boa esta sopinha.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Vieiras, com caramelo de limão e puré de espargos


Ingredientes:

Vieiras

- 16 Vieiras
- Pimenta
- Sal
- Azeite
- Sumo de meio limão

Puré de espargos

- Oito espargos verdes, pequenos
-Sal

Caramelo de limão

- Casca de limão cortada em tiras muito finas
- Uma colher de sopa de açúcar
- 100 ml de água Preparação:

Vieiras

Temperar as Vieiras com o sumo de limão e reservar, numa frigideira colocar um fio de azeite e quando este estiver bem quente adicionar as vieiras e temperar com sal e pimenta branca. Quando estiverem douradas de ambos os lados retirar do lume e colocar num recipiente para repousar cerca de 5 minutos antes de servir.
Reservar o azeite da frigideira para fazer o puré de espargos

Puré de espargos

Cozer os espargos em água com sal, quando estiverem cozidos, reservar a ponta de quatro espargos e colocar os restantes no liquidificador e transforma-los em púre.
Entretanto na frigideira usada para saltear as vieiras adiciona-se o puré dos espargos e deixa-se que levante fervura

Caramelo de limão

Num tacho adicionar todos os ingredientes e levar ao lume até que se forme uma calda com a consistência de caramelo, mas de cor transparente.

Modo de servir:

Dispor o puré de espargos e por cima deste colocar os espargos reservados anteriormente, dispor as vieiras e cobri-las com o caramelo de limão e para decorar acrescentar crouton de pão.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

DIARIO PROIBIDO


Sinopse

Diário Proibido conta a história baseada em fatos reais de Val, uma jovem francesa formada em economia que, cansada de sua vida, decidiu se dedicar àquilo que mais gostava: sexo. Valerie trabalhou como prostituta de luxo por seis meses e parou assim que satisfez sua curiosidade. Ela também gosta de escrever e o faz em seu diário pessoal, onde mantém um registro de suas confissões mais íntimas.


sábado, 16 de outubro de 2010

Sexo , Drogas e Rolling Stones ( Livro)


Sinopse

A maior banda de rock do mundo. Quem vê e ouve os Rolling Stones hoje talvez já não imagine quantos degraus foram galgados para elevar cinco jovens de Londres a um posto tão grandioso e indiscutível. Sexo, drogas e Rolling Stones joga luz sobre esse caminho de sucesso e rebeldia com histórias e curiosidades dos 46 anos mais intensos do rock'n'roll.

- A experiência de Jagger na Bahia, onde ouviu o batuque e viu a dança da cerimônia da lavagem da Igreja do Senhor do Bonfim, resultou na base percussiva que sustenta o clássico "Sympathy For The Devil".

- A capa do disco Love You Live só trouxe irritação a um dos mestres da história das artes plásticas, Andy Warhol: "Mick arruinou a capa que eu fiz para Love You Live ao escrever por cima de tudo. É a letra dele, e ele escreveu tudo tão grande."

- No fatídico show de Altamont, os Stones contrataram os Hell's Angels para fazer a segurança. Forma de pagamento: toda a cerveja que conseguissem beber. Resultado: um assassinato durante "Under My Thumb".

- Prisões, internações, acusações de tráfico e, sobretudo, muito abuso de substâncias ilícitas. E ainda vivo. Conta-se que, no caso de um apocalipse nuclear, sobrariam apenas as baratas - e Keith Richards.

- Quando os Beatles saíram de cena, em abril de 1970, os Rolling Stones já eram chamados de "a maior banda de rock do mundo". E Mick Jagger se consagrou definitivamente como o mais brilhante frontman do rock.

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Não há banda com mais crédito que os Rolling Stones para substituir qualquer um dos elementos da máxima "sexo, drogas e rock'n'roll". O grupo comandado por Mick Jagger e Keith Richards extrapolou as mais otimistas previsões sobre o tempo de sua duração ou a resistência física de seus integrantes, com influência direta na afirmação musical do rock, na revolução comportamental dos anos sessenta e setenta e na profissionalização do mercado de entretenimento. José Emilio Rondeau e Nelio Rodrigues detalham essa trajetória com a experiência de anos de jornalismo musical e a paixão dos aficionados pela música e suas histórias.

"Em 1985, o guitarrista Keith Richards fez uma pergunta retórica ao jornalista inglês Nick Kent: 'Faz sentido ser uma banda de rock and roll depois de 20 anos?' Graças à posteridade, nós hoje sabemos até mais, sabemos que faz sentido ser uma banda de rock and roll depois de 46 anos. Ao menos, se ela for a maior banda de rock and roll de todos os tempos." - do prefácio de Arthur Dapieve

Sem Reservas



sinopse:

Kate Armstrong (Catherine Zeta-Jones) é a chef de um sofisticado restaurante de Manhattan. Ela leva seu trabalho com muita seriedade, o que faz com que as pessoas ao seu redor se intimidem com seu jeito. Sua natureza perfeccionista é colocada à prova quando é contratado Nick (Aaron Eckhart), um animado subchef que tenta alegrar a todos na cozinha e gosta de ouvir ópera enquanto trabalha. Ao mesmo tempo Kate precisa lidar com a súbita chegada de Zoe (Abigail Breslin), sua sobrinha de 9 anos, que se sente deslocada na rotina da tia.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Quase Deuses


Quase Deuses conta a história verdadeira e emocionante de dois homens que desafiaram as regras em sua época para iniciar uma revolução médica. Na Baltimore dos anos 40, o Dr. Alfred Blalock (Alan Rickman, de Harry Potter e o Cálice de Fogo) e o técnico de laboratório Vivien Thomas (Mos Def, de Uma Saída de Mestre) realizam cirurgias cardíacas usando uma técnica sem precedentes, atuando como equipe de uma maneira impressionante. Mas ao mesmo tempo em que travam uma corrida contra o tempo para salvarem a vida de um bebê, ambos ocupam diferentes condições sociais na cidade. Blalock é o saudável homem branco que comanda o Departamento Cirúrgico do Hospital Johns Hopkins; Thomas é negro e pobre, um habilidoso carpinteiro. Quando Blalock e Thomas desbravam um novo campo na medicina, salvando milhares de vidas graças ao processo, as pressões sociais ameaçam minar sua parceria e por um fim à amizade que nasceu entre eles. Vencedor de três prêmios Emmy, incluindo melhor filme de TV.
Opções:

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

As marcas de relógios mais caras do mundo



Mesmo com uma etiqueta a anunciar o preço de €3500, são vendidos, anualmente, mais de dois milhões de relógios com esse valor. Símbolo de status ou acessório de moda, os nomes que fazem a haute relojoaria no século XXI respondem, na perfeição, às necessidades dos seus aficionados, mesmo que juntos somem mais de 1322 anos no sector.

Audemars Piguet
Criada em 1875 e passada de geração em geração, a Audemars Piguet é um legado de tradição, excelência e inovação que tem estabelecido, ao longo de várias décadas, algumas das tendências do mercado. Privilegiando materiais nobres como o couro, o aço, o ouro, a platina, o cetim e pedras preciosas como diamantes ou safiras, apresenta cinco colecções do outro mundo – Desportivo, Clássico, Contemporâneo, Feminina e Tradição em Excelência. Esta última foi criada entre 1999 e 2006 e é composta por oito modelos, existindo apenas vinte exemplares de cada. Produzindo cerca de 26 mil relógios por ano, a montagem de um exemplar do seu modelo Jules Audemars, que contém 443 peças, demora, em média, oito semanas. Dedica-se ainda ao design de joalharia, peças deslumbrantes para combinar, ou não, com o seu relógio.

Quanto pode custar: €3,400.00 até €1,350,000.00
No pulso de: Arnold Schwarzenegger, Jay-Z, Usher, Tom Cruise
Valor estimado da marca: 434 milhões de euros
Breitling
A produzir relógios exclusivamente masculinos desde 1884, o emblema da Breitling – umas asas e uma âncora – revela, na perfeição, quem são alguns dos seus mais fiéis seguidores: os pilotos de todo o mundo. Foi esta a marca responsável pelo lançamento do primeiro cronógrafo e, quando em 1952 apresentou o Navitimer, o modelo depressa atingiu o estatuto de lenda e foi uma sensação entre os profissionais da aviação da época, que passaram a ter no pulso, um relógio que permitia a realização dos mais variados cálculos. As suas quatro colecções – Windrider, Professional, Aeromarine e Navitimer – disponibilizam uma vasta gama de modelos que são o expoente máximo da funcionalidade e do rigor.

Quanto pode custar: €700.00 até €14,000.00
No pulso de: John Travolta, Harrison Ford, Bruce Willis, Mel Gibson
Valor estimado da marca: 479 milhões de euros
Cartier
Não é suíça, mas sim francesa a prestigiada marca Cartier que, desde 1847, adorna os pulsos de homens e mulheres nos quatro cantos do mundo. Tendo como principais lemas a arte, o património, a dedicação e a mestria, nas suas 17 colecções distintas, reinam materiais tão notáveis como o ouro branco, amarelo e rosa, a platina, o aço e o titânio. Sinónimo de especial, mantém o seu estatuto de celebridade porque sempre soube inovar no design das suas peças, criando relógios numa enorme variedade de formas e tamanhos. O requinte Cartier está ainda visível noutros artigos de qualidade superior como joalharia, acessórios diversos, perfumaria e artigos em pele.

Quanto pode custar: €700.00 até €14,000.00
No pulso de: Naomi Campbell, Uma Thurman, David Bowie, Carolina Herrera, Alberto do Mónaco
Valor estimado da marca: 1993 milhões de euros
Chopard
Conhecida pelo desenvolvimento de movimentos mecânicos muito próprios, a Chopard nasceu em 1860 e tem consolidado um projecto baseado no conhecimento, na experiência e na perfeição, desde a primeira hora. Todo o processo de criação de um relógio é feito dentro das portas da empresa que, entre 1500 colaboradores, dispõe de departamentos específicos de design, pesquisa, desenvolvimento, preparação de material em bruto, cravador-joalheiro, engenharia mecânica e de precisão, produção das caixas dos relógios e respectivas braceletes, entre outros. Diz-se que engendrou, até hoje, o relógio mais caro do mundo – quase totalmente revestido em diamantes, o seu valor ronda os €17 milhões de euros. Uma sofisticação ímpar que já ultrapassou as suas 14 colecções diferentes de relógios, para se revelar noutras áreas como a joalharia e os acessórios: óculos, prataria, artigos em pele, perfumaria, artigos de escrita, entre outros.

Quanto pode custar: €2,000.00 até €800,000.00
No pulso de: Charlize Theron, Sharon Stone, Britney Spears, Eva Herzigova, Katie Holmes
Valor estimado da marca: 532 milhões de euros
Franck Muller
A história de Franck Muller é bem mais recente. Natural da Suiça, o auto-denominado “Mestre das Complicações”, apresentou os seus primeiros relógios ao mundo em 1983 e, em 1992, abre a sua própria empresa. Desde então tem vindo a construir, à velocidade da luz, um império milionário. Depois de, no início da década de 90 ter desenhado e criado o relógio de pulso mais complicado do mundo, continuou sempre a inovar e a surpreender. As suas colecções são marcadas por relógios com caixa 3D, modelos muito coloridos ou abrilhantados por pedras preciosas e um bom gosto intemporal.

Quanto pode custar: €4,000.00 até €1,000,000.00
No pulso de: Ozzie e Sharon Osbourne, David e Victoria Beckham, Halle Berry, Elton John
Valor estimado da marca: 505 milhões de euros
International Watch Company
Foi em 1868 que nasceu uma tradição chamada International Watch Company. Em 1944, Winston Churchill foi presenteado com um relógio de bolso IWC dourado por oito médicos suíços pelo seu papel como “libertador da Europa”. Quando o Sir Edmund Hillary chegou ao topo do Everest em 1953, levava consigo um Ingenieur, o primeiro relógio IWC de corda automática. Produzindo relógios exclusivamente masculinos, o seu trabalho sempre recaiu sobre os mais elevados padrões de qualidade e valores mecânicos muito particulares, como acabamentos manuais e uma atenção especial para com os detalhes. Espalhados pelos pulsos de milhares de homens em todo o mundo estão modelos provenientes de oito colecções, uma das quais baptizada com o nome “Portuguese”.

Quanto pode custar: €1,800.00 até €206,000.00
No pulso de: Jamie Fox, Ronan Keating, Josh Hartnett, Brad Pitt, Jude Law
Valor estimado da marca: 421 milhões de euros
Omega
Numa verdadeira caminhada pelo tempo, que começou em 1885, a Omega chegou até aos nossos dias como o relógio oficial do espia mais famoso do mundo – James Bond. No alfabeto grego, a letra Omega significa conquista e perfeição, características que simbolizam bem esta marca suíça. A dedicação da marca à excelência e ao prestígio valeram-lhe o estatuto de cronómetro oficial dos Jogos Olímpicos por 21 vezes e o seu Speedmaster Professional foi o único relógio que já foi à lua. A Constellation, Seamaster, Speedmaster, De Ville e Specialities são os modelos disponíveis tanto nas colecções masculinas, como femininas.

Quanto pode custar: €1,100.00 até €195,000.00
No pulso de: George Clooney, Nicole Kidman, Michael Schumacher, Cindy Crawford
Valor estimado da marca: 1168 milhões de euros
Patek Philippe
Também com o selo suíço, mais precisamente o “Selo de Geneva”, a Patek Philippe é o único criador de relógios distinguido com esta marca, que surgiu em 1886 para assegurar a origem e perícia dos relógios construídos manualmente. Actualmente, cada um dos 23 mil relógios criados por ano pela Patek obedece ao seu regulamento. Os 10 mandamentos que foram a base da constituição da empresa em 1839, são ainda hoje válidos: independência, tradição, inovação, qualidade e arte, raridade, valor, estética, serviço, emoção e património.

Quanto pode custar: €3,400.00 até €1,350,000.00
No pulso de: Juan Carlos – Rei de Espanha, Príncipe Carlos, Vladimir Putin, Michael Douglas, Nicholas Cage
Valor estimado da marca: 1206 milhões de euros
Rolex
Fundada em Londres, em 1905, só mais tarde é que a Rolex se instalou em território suíço, projectando-se para o mundo quando apresentou o primeiro relógio à prova de água. A partir daí, o seu fundador, Hans Wilsdorf, bateu-se por desenvolver um relógio capaz de resistir a todos os elementos: água, humidade, calor, frio, poeira e vibração. Símbolo de status, robustez e fiabilidade, existem histórias incríveis como aquela em que um homem britânico colocou, acidentalmente, o seu Rolex Oyster numa máquina de lavar roupa; ou um pára-quedista australiano que lançou o seu relógio de 800 pés de altitude; ou de uma mulher californiana que, sem querer, assou o Rolex num forno a elevada temperatura. Em cada um destes casos, o Rolex saiu ileso e a funcionar na perfeição. Hoje, são cerca de quatro mil os relojoeiros que, em mais de uma centena de países, criam um dos objectos mais cobiçados do mundo.

Quanto pode custar: €700.00 até €14,000.00
No pulso de: Eric Clapton, Diana Krall, Sean Connery, Roman Abramovich, Donald Trump, Bill Clinton
Valor estimado da marca: 3913 milhões de euros
Vacheron Constantin
Foi um relógio Vacheron Constantin que ficou para a história quando em Dezembro de 1903, registou os 59 segundos do primeiro voo na história da aviação, efectuado pelos irmãos Wright. A dar horas desde 1755, os relógios Vacheron Constantin são uma combinação perfeita entre uma arte secular, a tecnologia topo de gama e uma elegância irrepreensível. Com sete colecções distintas, os seus modelos, muitos dos quais limitados, estão divididos pelas seguintes categorias: Relógios Complicados “Grand”, Relógios Complicados, Clássico, Desportivo, Feminino e Relógios-jóia.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Linguado na manteiga de ervas com risoto de funghi


Ingredientes:

4 filés de linguado
2 colheres de manteiga
1 xícara de arroz arbório
100 gramas de funghi seco
1 tablete de caldo de legumes
2 colheres de azeite
1 xícara de vinho branco seco
1/2 cebola picada
2 dentes de alho picados
1 maço de ervas frescas (cebolinha, salsinha, alecrim, orégano e manjericão)
sal a gosto
50-100 gramas de queijo parmesão ralado Preparação:

Ferva 1/2 litro de água com o caldo de legumes, algumas cascas de cebola e alho e metade do maço de ervas frescas, em fogo baixo. Coloque o funghi em uma vasilha com 1copo de água morna, e deixe reidratar.

Doure a cebola e o alho em uma panela com uma colher de manteiga e uma de azeite. Adicione o arroz e refogue bem. Adicione o vinho branco, e vá misturando em fogo baixo a médio.

Quando o líquido secar, adicione o caldo aos poucos, misturando e deixando secar até o arroz ficar ‘al dente’. Adicione o funghi picado e a água que restou na vasilha, misture bem, e deixe secar até ficar bem cremoso, formando ondas ao misturar. Corrija o sal, desligue o fogo e adicione o queijo ralado. Misture e reserve.

Tempere os filés de linguado com sal e reserve.

Em uma frigideira de fundo espesso, derreta uma colher de manteiga em uma de azeite, e adicione o restante das ervas picadas.

Deixe esquentar bem. Coloque os filés para dourar rapidamente, vire o lado e deixe mais alguns minutos. Retire e sirva com o risoto.

Bom apetite.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

De Encontro com o Amor


Sinopse: O jovem escritor Jeremy Taylor procura por seu ídolo Weldon Parish, que depois de enfrentar um grave bloqueio criativo se esconde para fugir da pressão e ter mais tranquilidade para voltar a forma. A busca termina no interior da Itália e Jeremy logo conquista a confiança de seu mentor que o ensina os mistérios da arte, os caminhos e atalhos para desenvolver seu talento. Nesse ambiente acolhedor, com um clima familiar, ele conhece Isabella, filha de seu mestre, que lhe mostra que nada é mais inspirador do que um amor verdadeiro.


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Costela ao Forno com Legumes


Ingredientes:

2 pedaços grandes de costela
2 cebolas cortas em gomos
4 cenouras cortadas na horizontal
3 batatas cortadas na horizontal

Tempero para carne (Vinagrete):
vinagre
azeite de oliva
tomilho
orégano
sal grosso
pimenta

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Computação nas nuvens


O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.

O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser apagados de qualquer lugar do mundo,, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas x ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.

Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet -- a "grande nuvem" de computadores -- sendo necessários somente os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor).

Empresas como Google, IBM e Microsoft foram as primeiras a iniciar uma grande ofensiva nessa "nuvem de informação" (information cloud), que especialistas consideram uma "nova fronteira da era digital". Aos poucos, essa tecnologia vai deixando de ser utilizada apenas em laboratórios para ingressar nas empresas e, em breve, em computadores domésticos.

O primeiro serviço na Internet a oferecer um ambiente operacional para os usuários -- antigamente, disponível no endereço www.webos.org -- foi criado por um estudante sueco, Fredrik Malmer, utilizando as linguagens XHTML e Javascript. Atualmente, o termo AJAX é adotado para definir a utilização dessas duas linguagens na criação de serviços na Internet.

Em 1999, foi criada nos EUA a empresa WebOS Inc., que comprou os direitos do sistema de Fredrik e licenciou uma série de tecnologias desenvolvidas nas universidades do Texas, Califórnia e Duke. O objetivo inicial era criar um ambiente operacional completo, inclusive com API para o desenvolvimento de outros aplicativos.

O Google embarcou na cloud computing em 2002, com softwares de edição de textos, planilhas eletrônicas, correio eletrônico e agendas, todos desenvolvidos para que fossem usados online, sem a necessidade de fazer o download para o computador.

Vantagens
A maior vantagem da computação em nuvem é a possibilidade de utilizar softwares sem que estes estejam instalados no computador. Mas há outras vantagens: [4]

Na maioria das vezes o usuário não precisa se preocupar com o sistema operacional e hardware que está usando em seu computador pessoal, podendo acessar seus dados na "nuvem computacional" independentemente disso;
O trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram no mesmo "lugar", ou seja, na "nuvem computacional";
O usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos, pois a maioria dos sistemas de computação em nuvem fornece aplicações gratuitamente e, quando não gratuitas, são pagas somente pelo tempo de utilização dos recursos. Não é necessário pagar por uma licença integral de uso de software;
A infraestrutura necessária para uma solução de cloud computing é bem mais enxuta do que uma solução tradicional de hosting ou collocation, consumindo menos energia, refrigeração e espaço físico e consequentemente contribuindo para preservação e uso racional dos recursos naturais.
De uma maneira geral, serviço de plataforma é uma evolução da terceirização na área de TI. A maioria das empresas não tem como atividade principal a gestão de TI, de forma que se mostra coerente a contratação de uma plataforma externa robusta para apoiar processos como gestão empresarial, pagamentos e recebimentos, banco de dados, desenvolvimento de produtos (como renderização de vídeos, CAD, etc.), apoio a serviços (BI, processamento de dados, etc.) e demais. Nesse caso, TI passa a ser efetivamente uma ferramenta de suporte ao negócio, ou seja, o foco do cliente é a informação e não a forma como ela é mantida e processada.
Mesmo para as organizações de TI, há vantagens. “As organizações de TI gastam hoje 80% de seu tempo com a manutenção de sistemas, e não é seu objetivo de negócio manter dados e aplicativos em operação. É dinheiro jogado fora, o que é inaceitável nos dias de hoje”, defende Clifton Ashley, diretor do Google para a América Latina [5].
É uma grande tendência de mercado, principalmente pelo controle de custos, pois atualmente em grande parte das empresas não se sabe quanto se gasta com TI, nem quanto poderia ser economizado. Tomando por exemplo uma empresa de marketing: a produção de animações 3D e efeitos especiais exige uma grande quantidade de processamento computacional. Normalmente isto é realizado dentro das limitações da estação de trabalho do próprio artista, consumindo muitas horas ou até mesmo dias, diminuindo a produtividade e estendendo o cronograma do projeto. A utilização da computação em nuvem permitiria a realização do mesmo trabalho em um espaço de tempo drasticamente reduzido (poucas horas ou minutos) sem grandes investimentos em uma plataforma de processamento compatível com o trabalho. O custo é proporcional ao tempo de utilização do serviço ou corresponde ao custo de uma assinatura.

Dúvidas
Arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um conjunto (embora massivo) de servidores interligados. Requer uma infraestrutura de gerenciamento desse grande fluxo de dados que, incluindo funções para aprovisionamento e compartilhamento de recursos computacionais, equilíbrio dinâmico do workload e monitoração do desempenho.

Embora a novidade venha ganhando espaço, ainda é cedo para dizer se dará certo ou não. Os arquivos são guardados na web e os programas colocados na nuvem computacional - e não nos computadores em si - são gratuitos e acessíveis de qualquer lugar. Mas a idéia de que 'tudo é de todos e ninguém é de ninguém' nem sempre é algo bem visto.

O fator mais crítico é a segurança, considerando que os dados ficam “online” o tempo todo.