sexta-feira, 13 de agosto de 2010

História do Turfe


O turfe , da forma em que é conhecido hoje, surgiu na Inglaterra, por volta do século XVII. Para as competições foram sendo selecionados cavalos com aptidão para corridas, dentre os que eram trazidos desde o norte da África (bérberes) e os árabes, comprados ou tomados em batalhas. Cruzados com os melhores cavalos europeus, surgiu o cavalo puro sangue inglês de corrida , que praticamente domina a atividade turfística.
A palavra Turfe vem do ingles “turf”, que designava os primeiros eventos de corrida de cavalos.

Hoje, na Inglaterra, a palavra turf designa coloquialmente a corrida de cavalos.

Ao Brasil o esporte chegou em meados do século XIX.
A promoção de corridas de cavalos e venda de apostas em território brasileiro é regida por lei federal[1]
Quanto aos pavilhões, podem ser destinados ao público aficcionado em geral (pavilhões populares e especiais), aos sócios (pavilhão social) e aos profissionais do turfe (pavilhão paddock).
Cada corrida é chamada páreo. Uma reunião turfística é composta por vários páreos, com intervalos entre eles , quando são efetuadas as apostas. Os páreos grosso modo , podem ser comuns, ou clássicos. Os comuns selecionam as inscrições por idade e número de vitórias dos animais. Os clássicos, são as principais provas , e entre eles, destacam-se os Grandes Prêmios. As provas máximas de cada entidade turfística são os Grandes Prêmios, disputados com caledário tradicionalmente definido.
A largada de uma corrida de cavalos é um dos momentos mais importantes, pela possibilidade de haver algum acidente ou prejuizo por retardo de algum animal. A responsabilidade da largada é de um executor, o starter, que aciona o mecanismo que permite os cavalos progredirem na pista.
Embora, alguns filmes mostrem a largada com um tiro de pistola para cima, na largada tradicional é usado o "Box"(como é conhecido) ou o "Starting Gate", nele cada cavalo tem seu espaço, com uma porta atrás e uma na frente, na hora da partida, os cavalos vão para dentro do "Box", são fechadas as portas(da frente e de trás) e já pode ser dada a partida, na partida toda as portas são abertas e a corrida começa.
Geralmente os locutores falam "foi dada a partida!" logo após a largada.
Os cavalos podem correr montados por jóqueis - corrida a galope- ou atrelados a uma aranha ou charrete - corridas de trote (menos comuns).
As corridas podem ocorrer em linha reta (seja em simples canchas retas no meio rural) ou com traçado de forma ovalada, ou triangular, como em sofisticados hipódromos nas grandes cidades.
As distâncias mais comumente empregadas são: 1000 metros para os cavalos mais velozes (sprinters); 1600 para os animais chamados milheiros (1609 metros=uma milha); e 2400 (milha e meia) para competidores mais resistentes (fundistas).

O cavalo de corrida atinge uma velocidade acima de 60 quilômetros por hora.
Cada páreo, à parte das apostas, tem uma premiação em dinheiro ao proprietário do vencedor e dos melhores colocados. Além do proprietário , nos centros de corrida organizados, também recebe uma dotação em dinheiro o jóquei, criador e o treinador. Em páreos especiais e grandes prêmios, o proprietário do animal pode também, ao lado do prêmio em dinheiro, receber um troféu.

Os cavalos (machos) bem sucedidos nas pistas , após o encerramento de sua atividade como corredores são levados para serem reprodutores (garanhões). Entre as éguas, a seleção por aptidão é menos rígida e a maioria é destinada à reprodução após as pistas.

Nos pavilhões dos hipódromos, nos dias de corrida, efetuam-se apostas, por aficcionados, não envolvidos com a criação, propriedade ou preparo do animal.

Os hipódromos têm uma estrutura administrativa, que mantém a praça de esportes e estão vinculados ás respectivas entidades turfísticas (Jockey Clubs).

Embora a atividade de criação seja tradicionalmente exercida por pessoas de classes abastadas, pelos altíssimos custos que requer, as apostas são efetuadas por turfistas de todas as classes, mesmo com pequenas quantias. A atividade além de esporte e diversão tem relevância como atividade econômica e social, pelo elevado número de pessoas que envolve.

A importação e exportação de corredores cria um mercado bastante ativo em que circulam quantias elevadas de dinheiro. O Brasil, hoje, recebe apreciavel renda em divisas pois é um grande exportador de cavalos de corrida. Tem como principais mercados os Estados Unidos, a África do Sul, o Uruguai e o emirado de Dubai.

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