sábado, 14 de agosto de 2010

A historia da famila Gucci vai virar filme

Maurizio Gucci e Patrizia


A história da maison italiana é permeada por momentos de glória, como o enorme sucesso que a grife alcançou junto a celebridades como Jaqueline Onassis (seu modelo de bolsa preferido acabou rebatizado com seu nome), que a tornou um verdadeiro ícone fashion, ou como o renascimento da marca promovido pela chegada do estilista norte-americano Tom Ford na direção artística da casa em 1990. Mas também é composta por períodos não tão bons, como os que levaram ao seu declínio e a perda de seu status no mercado de moda, fortalecida pelo suposto envolvimento com a máfia e as inúmeras brigas familiares pela sucessão no comando da casa. O ápice aconteceu em 1995, quando Maurizio Gucci, herdeiro do império, foi assassinado. Segundo a justiça italiana, sua morte foi encomendada por sua própria esposa, a socialite Patrizia Reggiano, que está presa em Milão e é conhecida como “viúva negra”.

A grife Gucci teve grande destaque nos anos 70 e 80, quando suas 153 lojas movimentavam cerca de 500 milhões de dólares anualmente. O centro da história será Maurizio Gucci, neto do fundador da grife Guccio Gucci, que assumiu os negócios da família depois de uma disputa quase sangrenta. Quando Maurizio estava prestes a conquistar seu maior sucesso - um desfile inovador com roupas assinadas pelo estilista Tom Ford - foi morto a tiros em frente ao seu apartamento em Milão, em 1995.
Jolie interpretará Patrizia Reggiano, ex-esposa de Maurizio que foi condenada a 29 anos de cadeia por tramar o assassinato. DiCaprio pode viver Maurizio.
Com o projeto já aprovado pelos estúdios Fox, as gravações deverão começar no próximo ano e correm boatos de que Angelina Jolie estaria sendo cogitada para o papel de Patrizia.



Jenny Gucci e a clássica Gucci Hobo

Um juíz impediu a ex-mulher e a filha do italiano Paolo Gucci, que morreu em 1995, a usar o sobrenome da família em marca de bolsas, sorvetes e quaisquer outros produtos. O julgamento aconteceu nos EUA e foi favorável à Gucci America. A empresa tinha processado Jenny e Gemma Gucci por uso indevido de marca em 2007.

Jenny Gucci foi casada com Paolo de 1977 a 1990. Ele mesmo entrou em conflito com a família pelo mesmo motivo, antes da marca ir pras mãos do grupo de luxo francês PPR. A história da família Gucci, aliás, é cheia de intrigas (a ex-mulher de Maurizio Gucci, o último da família a assumir a presidência antes da venda, está presa por tê-lo matado, por exemplo!). Tudo parece tão novelesco que virou um livro, “Casa Gucci“

Os filhos de Guccio, Aldo, Vasco e Rodolfo, administraram com harmonia a Casa Gucci. Com os netos começaram as brigas de poder e conflitos que levaram quase ao fechamento da empresa. No final dos anos 80 e início dos 90 a Gucci teve parte de suas ações vendidas ao grupo Investcorp, do Oriente Médio e em 1993 ficou totalmente nas mãos do grupo que nomeou a dupla Domenico De Sole (CEO) e Tom Ford (diretor de criação). A dobradinha reinou no mercado de luxo até 2004. Hoje a Gucci, que foi comprada pelo conglomerado francês de François Pinault, tem direção criativa de Frida Giannini e continua como uma das marcas mais cultuadas de produtos de luxo da atualidade.

Hoje a empresa é controlada pela holding francesa PPR. Além da Gucci, a PPr controla as grifes: Yves Saint Laurent, Sergio Rossi, Boucheron, Alexander McQueen, Stella McCartney, Balenciaga( eu amo essa), Fnac, entre outros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário