sexta-feira, 23 de julho de 2010

Pierre Perignon


Dom Pérignon foi um monge beneditino (Sainte-Menehould, 1639 - Abadia de Saint-Pierre d'Hautvillers, 24 de setembro de 1715) que inventou o método para a fabricação do champagne denominado Método Champenoise inspirado no Método Antigo de Limoux.

Quase contemporâneo de Luis XIV, ele não era nem viticultor nem alquimista. Foi numa peregrinação à Abadia de Saint Hillaire que ele descobriu o método de vinificação dos vinhos efervescentes. De volta ao mosteiro de Hautvillers, perto de Épernay, ele importou então o método Limouxine.

Sua vida
Nasceu em dezembro de 1638 ou janeiro de 1639, em Sainte-Menehould, sob o nome de Pierre Pérignon. Apesar de sua data de nascimento ser imprecisa, o seu ato de batismo é datado do 5 de Janeiro de 1639. Cresceu em Sainte-Menehould e fez parte do coral da Abadia Beneditina de Moiremont. Aos treze anos entrou para o colégio de jesuítas de Châlons e, em 1656 entrou para o mosteiro beneditino de Verdun onde, fiel às regras de São Bento, alternava trabalho manual, leitura e oração, adquirindo sólidos conhecimentos em filosofia e teologia. Em 1668, então com trinta anos, entra para a Abadia Saint-Pierre de Hautvillers. Até à sua morte em 1715, ele fica encarregado da adega e dos produtos da abadia. Um cargo de elevada importância numa época onde os mosteiros possuiam vastos domínios e de onde tiravam todas as espécies de produtos destinados à venda. E que, sobretudo, dá-lhe o controle sobre as vinhas e as prensas. Foi enterrado na frente do coro da igreja de Hautvillers.

Nada mais alegre e gratificante do que saudar a passagem do ano com estrelas imortais. Dizemos isso sob a inspiração do monge francês Dom Pérignon (1639-1715). Ao inventar o champanhe, ele teria exclamado diante do vinho borbulhante: “Estou bebendo estrelas!”. Cumprindo um desígnio mágico, ele trouxe o céu um pouco mais perto da terra, ou nos levou mais perto dele. Tanto faz. Mas não são estrelas vulgares, pois a cada ano o champanhe se impregna de melhor qualidade, sem perder a juventude e a vivacidade. O champanhe encontra a glória em poucas marcas disponíveis no mercado. É o caso do champanhe DOM PÉRIGNON.
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A história

A luxuosa e famosa marca DOM PÉRIGNON pertencia a Maison Mercier, produtora de champanhe, mas não era utilizada. No fim do século XIX, uma jovem da família Mercier casou com um rapaz do clã Chandon. Como parte do dote, ofereceu a marca DON PÉRIGNON. Passaram-se anos sem que o nome fosse utilizado até que, em 1935, a equipe da Moët & Chandon resolveu fazer uma homenagem especial a seu distribuidor em Londres, Simon & Brothers, que comemorava aniversário. Engarrafou com a marca parte de um lote de champanhe da safra de 1921, que estava armazenado nas caves. Embarcou as caixas para Londres e o sucesso da extraordinária bebida foi absoluto. No ano seguinte, decidiu estender a brincadeira e mandou um novo carregamento, dessa vez aos Estados Unidos. O DOM PÉRIGNON foi o primeiro champanhe cuvée (safrado), o que lhe deu enorme prestígio.
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