segunda-feira, 26 de julho de 2010

ROMANEE-CONTI


- Domaine de la Romanée-Conti, Le Montrachet, Bourgogne, colheita de 1978 - bebível, mas em colecção particular, arrematado por um anónimo num leilão da Sotheby's em New York por 167,500$ (US), 7 garrafas, ou seja, por 23,929$ (US) a garrafa de 750ml, de acordo com a Forbes. Na figura, uma garrafa de Domaine de la Romanée-Conti, Le Montrachet, Bourgogne, 1972.

ROMANEÉ-CONTI
Já se descreveu o Romanée- Conti como “o encontro do cetim com o veludo” ou ainda como “uma mão de ferro em luva de veludo”, por aliar estrutura à maciez.

Pouco mais de 18 mil metros quadrados e uma produção em torno de seis mil garrafas por ano do vinho mais caro do mundo. A origem do nome não é tão simples. La Romanée refere-se a um antigo vinhedo romano, o qual passou por muitos donos até que em 1760 foi comprado por Louis François de Bourbon, o príncipe de Conti, que em 1793 foi preso pela revolução. Mas foi só em 1794 que o vinhedo e o vinho por ele produzido passaram a se chamar Romanée-Conti. É provável que tal fama se relacione também com a raridade, ou seja, sua pequena produção, mas, como disse o grande crítico Hugh Johnson: “Se tal fama não correspondesse à realidade, se não preenchesse expectativas, ele desapareceria. O Romanée-Conti é o mais consagrado e mais caro vinho tinto do mund, com reservas de sabor além da imaginação.”
Os anos passam e nenhum outro nome no mundo dos vinhos ecoa com tanta distinção, respeito e reverenciamento quanto o Romanée-Conti.

Nenhum comentário:

Postar um comentário